Ferramentas do usuário

Ferramentas do site


ecovirt:roteiro:particao:particao_univar

Diferenças

Aqui você vê as diferenças entre duas revisões dessa página.

Link para esta página de comparações

Ambos lados da revisão anterior Revisão anterior
Próxima revisão
Revisão anterior
ecovirt:roteiro:particao:particao_univar [2021/11/16 15:14]
amzmartini [Partição da variação entre ambiente e espaço]
ecovirt:roteiro:particao:particao_univar [2021/11/17 22:09] (atual)
prado [Conclusão]
Linha 5: Linha 5:
 Podemos tentar entender as comunidades analisando cada uma das populações de cada espécie presente ou podemos tentar entender o conjunto de espécies como um todo. Aqui vamos analisar a estrutura espacial da abundância de uma espécie fictícia. Começamos com apenas uma espécie porque isso facilita entender os cálculos e suas interpretações. No roteiro seguinte mostraremos como a partição pode ser generalizada para descrever padrões conjuntos de abundância de muitas espécies. Podemos tentar entender as comunidades analisando cada uma das populações de cada espécie presente ou podemos tentar entender o conjunto de espécies como um todo. Aqui vamos analisar a estrutura espacial da abundância de uma espécie fictícia. Começamos com apenas uma espécie porque isso facilita entender os cálculos e suas interpretações. No roteiro seguinte mostraremos como a partição pode ser generalizada para descrever padrões conjuntos de abundância de muitas espécies.
  
 +=====Preparação para o exercício=====
  
-===== Importando ​os dados para o R =====+Para começar, escolha uma pasta para você guardar ​os arquivos e resultados deste roteiro em seu computador. 
 +Copie para essa pasta arquivo com os dados que vamos usar:
  
-Para começar, copie  para sua pasta de trabalho o arquivo com os dados que vamos usar: +  ​* {{ :​ecovirt:​roteiro:​particao:​roteiro1b.csv |}}
-  ​* {{roteiro1.csv|roteiro1.csv}}+
  
 +
 +Em seguida, abra o programa R, clicando no ícone {{:​ecovirt:​rlogo.png?​nolink&​30|}} que está na área de trabalho do seu computador.
 +
 +Se tudo deu certo até aqui, abrirá uma janela do R como essa:
 +
 +{{  tela_inicial_r.png?​nolink ​ }}
 +
 +Já com a janela do programa R aberto, o próximo passo será mudar o diretório de trabalho para aquela pasta que você acabou de criar. Com isso será mais fácil importar os dados dos arquivos "​.csv"​ para dentro do ambiente R. 
 +
 +A mudança de diretório deve ser feita da seguinte forma:
 +  * Abra o Menu "​Arquivo"​ (ou "​File"​);​
 +  * Selecione "Mudar dir" (ou "​Change dir");
 +  * Escolha a sua pasta na janela que abrir.
 + 
 +//[Obs. Para Mac, essa opção está no Menu "​Misc"​ e a opção é "​Change working dir"​]//​
 +
 +
 +Para checar se você está na pasta correta, copie e cole o comando abaixo na linha de comando do R. Atenção: O comando deve ser colado na frente do símbolo ">",​ circundado em azul na imagem anterior. Este símbolo indica o início da linha de comando ou "​prompt",​ onde você deve escrever comandos para o R. 
 +
 +<​code>​
 +getwd()
 +</​code> ​
 +
 +Após colar, aperte a tecla "​enter"​ e veja se o R retorna o nome da sua pasta. Se sim, ótimo. Se não, chame um monitor ou professor.
 +
 +
 +===== Importando os dados para o R =====
  
 Agora vamos importar para o R os dados que você gravou em seu diretório. Para isso copie o comando abaixo, cole na linha de comando do R e pressione "​enter":​ Agora vamos importar para o R os dados que você gravou em seu diretório. Para isso copie o comando abaixo, cole na linha de comando do R e pressione "​enter":​
  
 <​code>​ <​code>​
-dados <- read.csv2("roteiro1.csv")+dados <- read.csv("roteiro1b.csv")
 </​code>​ </​code>​
  
Linha 78: Linha 106:
 ==== Outra hipótese: limitação à dispersão ==== ==== Outra hipótese: limitação à dispersão ====
  
-Uma outra ecóloga sabia que a invasão por //Non illum// era recente e havia começado pelo canto superior direito da parcela por sementes trazidas acidentalmente por tucanos, que desapareceram em seguida ((ao que parece tucanos e patos amarelos dispersam apenas uma vez as sementes, pois morrem envenenados por elas)). A ecóloga então propôs que quadrados mais distantes do ponto de entrada tiveram menores chances de serem colonizados. Essa hipótese propõe que a variação da abundância desta planta observada na parcela é resultado apenas da *limitação à dispersão*. A ecóloga criou então um mapa para expressar sua hipótese. Neste mapa (à direita) os quadrados com maior chance de receber sementes estão em tons mais escuros:+Uma outra ecóloga sabia que a invasão por //Non illum// era recente e havia começado pelo canto superior direito da parcela por sementes trazidas acidentalmente por tucanos, que desapareceram em seguida ((ao que parece tucanos e patos amarelos dispersam apenas uma vez as sementes, pois morrem envenenados por elas)). A ecóloga então propôs que quadrados mais distantes do ponto de entrada tiveram menores chances de serem colonizados. Essa hipótese propõe que a variação da abundância desta planta observada na parcela é resultado apenas da **limitação à dispersão**. A ecóloga criou então um mapa para expressar sua hipótese. Neste mapa (à direita) os quadrados com maior chance de receber sementes estão em tons mais escuros:
  
 {{  mapas2.png ​ }} {{  mapas2.png ​ }}
Linha 119: Linha 147:
 ===== Partição da variação entre ambiente e espaço ===== ===== Partição da variação entre ambiente e espaço =====
  
-Resumindo o que encontramos até aqui: uma variável ambiental (pH) explica 68,6% da variação da abundância da espécie. Porém, uma variável de estrutura espacial explica ​49,2% desta mesma variação. Como é possível que a soma dos percentuais de variação explicada passem de 100% ? 8-O+Resumindo o que encontramos até aqui: uma variável ambiental (pH) explica 68,6% da variação da abundância da espécie. Porém, uma variável de estrutura espacial explica ​65,5% desta mesma variação. Como é possível que a soma dos percentuais de variação explicada passem de 100% ? 8-O
  
 A resposta é que há uma relação entre o pH e a variável de estrutura espacial: A resposta é que há uma relação entre o pH e a variável de estrutura espacial:
Linha 139: Linha 167:
  
 Por fim, a variação total é representada pelo retângulo externo. A parte não coberta pelos círculos é a variação que não é explicada por nenhuma variável, indicada por $d$.  Por fim, a variação total é representada pelo retângulo externo. A parte não coberta pelos círculos é a variação que não é explicada por nenhuma variável, indicada por $d$. 
- 
  
 ==== Variação não explicada ==== ==== Variação não explicada ====
Linha 214: Linha 241:
 =====Conclusão===== =====Conclusão=====
  
 +Abaixo o diagram da partição da variação na abundância de //Non illum// nos componentes que definimos neste roteiro:
 +
 +{{ :​ecovirt:​roteiro:​particao:​venn_univar.png |}}
  
 <WRAP center round help 60%> <WRAP center round help 60%>
ecovirt/roteiro/particao/particao_univar.1637082881.txt.gz · Última modificação: 2021/11/16 15:14 por amzmartini