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ecovirt:roteiro:pad_spat

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ecovirt:roteiro:pad_spat [2022/09/27 12:38]
127.0.0.1 edição externa
ecovirt:roteiro:pad_spat [2022/09/27 12:40]
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-====== Estrutura Espacial ====== 
- 
-Nesse tutorial vamos tratar do reconhecimento de um dos padrões mais básicos de uma população de plantas: se os indivíduos estão espacialmente mais próximos ou mais afastados do que seria esperado se simplesmente fossem distribuídos ao acaso ((ou seja, a localização de um indivíduo não melhora a predição de onde outros indivíduos podem estar)). ​ 
- 
-===== Objetivo ===== 
- 
-{{  :​ecovirt:​roteiro:​26_fha_rshow_terra3.jpg?​300|}} 
-Investigar o padrão espacial em populações de plantas e discutir quais processos subjacentes poderiam gerar os padrões observados. Antes de tudo, porém, precisamos definir alguns conceitos. ​ 
- 
-===== Contexto ===== 
- 
-Um padrão espacial é uma estrutura previsível que pode ser detectada e quantificada. Em geral, considera-se que um padrão é uma estrutura diferente do aleatório, entretanto, no caso dos padrões espaciais (e outros também) o padrão aleatório também pode ser considerado um padrão, afinal tem {{:​ecovirt:​roteiro:​26_fha_rshow_terra5.jpg?​300 ​ |}}alguma previsibilidade ((por exemplo, em relação ao número médio de indivíduos)) e pode ser detectado e quantificado. Existem diversas métricas utilizadas para descrever a distribuição de indivíduos que são capazes de diferenciar,​ com maior ou menor eficiência,​ os três padrões espaciais básicos: aleatório, homogêneo e agregado. 
-<WRAP center round box 60%> 
-//​**__Padrões Espaciais__**//​ 
-  * ''​aleatório'':​ a distribuição dos indivíduos não é diferente do que seria esperado por uma distribuição ao acaso; 
-  * ''​regular''​ ou ''​homogêneo'':​ os indivíduos estão regularmente espaçados. É chamado também de padrão disperso, pois está relacionado ao maior distanciamento possível entre indivíduos;​ 
-  * ''​agregado'':​ os indivíduos estão mais próximos do que esperado por um padrão aleatório, formando agrupamentos. 
-</​WRAP>​ 
- 
- 
- 
-Detectar um padrão espacial pode ser importante tanto para entender os mecanismos que geram o padrão, como para decidir o método e a escala de amostragem e planejar o manejo de uma população. Algumas propriedades desejáveis de uma medida do padrão espacial são: 
- 
-  * diferenciar claramente o padrão; 
-  * não ser afetada por: tamanho da amostra, densidade populacional ou pela variação no tamanho e na forma da amostra; 
-  * ser estatisticamente tratável: passível de calcular a incerteza do valor e testar a diferenças entre amostras. 
- 
-Para essa prática usaremos uma estimativa de aleatoriedade de pontos chamada K-Ripley (e sua padronização chamada L-Ripley). Primeiro iremos utilizar dados de distribuição simulados com diferentes padrões e em seguida utilizar a mesma técnica para detectar o padrão espacial em uma população natural. ​ 
-<WRAP round box center leftalign 100% > 
-//​**__Roteiro__**//​ 
- 
-/* [[ep1| Parte 1]]: simulando amostras dentro da parcela; ​ 
- 
-   * [[2019:​roteiros:​ep2|Padrão Multiescala]] 
-*/ 
-</​WRAP>​ 
- 
- 
-===== Padrões multiescala ===== 
- 
-<WRAP center round box 40%> 
- 
-{{ :​ecovirt:​roteiro:​pattern.jpg ​ |}} 
- 
- 
-</​WRAP>​ 
- 
-/*  
-O roteiro de [[ep1|índice de dispersão]]((podem rodá-lo em outro momento!)) demonstra como o padrão de distribuição pode ser afetado pelo tamanho da parcela usada. Isso significa que o padrão espacial pode ser **dependente de escala**. 
-*/ 
-Nesta  prática vamos quantificar o padrão espacial usando um método multiescala. Os métodos de multiescala permitem, com uma única métrica, avaliar como o padrão espacial varia com a escala. Iremos descrever o padrão espacial para o conjunto total de indivíduos em uma população em uma área delimitada e iremos avaliar o padrão desde a escala da vizinhança dos indivíduos até a escala mais ampla da população. ​ 
-<WRAP right round box 25%> 
-{{  :​ecovirt:​roteiro:​mandelbrot-fractals-o.gif?​|}} 
-</​WRAP>​ 
- 
- 
-Para a prática vamos utilizar um programinha chamado [[https://​www.ufz.de/​index.php?​en=41413|Programita]],​ feito pelo pesquisador Thorsten Wiegand para quantificar o padrões espaciais usando medidas multiescala baseadas em distância entre pontos. Para baixar o manual do **Programita** clique ​ 
- 
-{{:​ecovirt:​roteiro:​manualprogramita2004b.pdf|aqui}}. ​ 
- 
-No **Programita** existem várias medidas que podem ser usadas para calcular o padrão espacial, vamos usar duas delas: ​ o  **K de Ripley (na verdade, vamos usar sua padronização L-Ripley)** e o **O-ring**. ​ 
- 
-Ambas são abordagens baseadas em pontos, que utilizam o cálculo de distâncias ponto a ponto dentro de uma área delimitada. Essas medidas podem ser usadas para análises univariadas,​ ou seja, identificando o padrão para uma única classe de pontos, ou para análises bivariadas, que identifica o padrão entre dois tipos de pontos. As análises bivariadas podem ser usadas no contexto de populações para verificar se indivíduos de um dado estágio estão espacialmente associados a outro, ou no contexto de estruturação de comunidades para analisar se há atração ou repulsão na ocorrência de uma espécie em relação a outra. ​ 
- 
-==== K de Ripley ​ ==== 
-{{:​ecovirt:​roteiro:​ripleys_game.jpg?​100 ​ |}}  
- 
-O  K de Ripley é uma medida da densidade média ao redor de cada ponto. Para cada ponto na área de estudo é calculada a densidade no interior de um círculo de raio r centrado no ponto (área cinza da figura). Em seguida, calcula-se uma média desses valores obtidos para todos os pontos. 
- 
-<WRAP center round box 80%> 
-{{  :​ecovirt:​roteiro:​lripley.jpg?​200 ​ |}} 
-Figura: Implementação da estatística L de Ripley: contagem do número de pontos distantes de ''​i''​ no interior do círculo de raio ''​r''​. Extraído de Wiegand & Moloney (2004). 
- 
-</​WRAP>​ 
- 
- 
-A operação é repetida para diferentes valores de ''​r'',​ que permite avaliar de maneira contínua o valor de ''​K''​ para diferentes escalas. ​ 
- 
- 
-$$ K_{(r)} = \frac{\sum_{i\neq{j}}^{i}I({d_{ij}<​r})}{n}\frac{1}{\lambda}$$ 
- 
- 
-Onde:  
-  * $d_{ij}$ é a distância do ponto $i$ ao ponto $j$;  
-  * $I({d_{ij}<​r})$ função indicadora, sendo 1 se o ponto $j$ está a uma distância menor que $r$ do ponto $i$ e 0 se o ponto $j$ está fora desse raio $r$ ao redor de $i$;  ​ 
-  * $n$ é o número de pontos total; ​ 
-  * $\lambda$ é a densidade dos pontos. 
-  
-A interpretação visual do ''​K''​ não é muito intuitiva por ser uma função cumulativa associada à área do círculo relativo a ''​r''​. O L de Ripley, por sua vez,  é a padronização deste valor: ​ 
- 
-$$ L_{(r)}= (\sqrt{\frac{K_{(r)}}{\pi}}-r) $$ 
- 
-Esta transformação faz com que o valor de ''​L''​ para **uma distribuição completamente aleatória seja sempre ''​0''​**,​ para **uma distribuição agregada ''​L > 0''​** e para **uma distribuição homogênea ''​L < 0''​**. 
- 
- 
- 
-  ​ 
-==== O-ring (O(r)) ==== 
-{{:​ecovirt:​roteiro:​onion_ring.jpg?​200 ​ |Onion ring to rule them all}}  
- 
-A estatística **O-ring** é similar ao L de Ripley, mas baseada em um **anel**, ao invés de um círculo. É medida pela contagem do número de pontos em um anel de raio //r// e largura fixa. Da mesma forma que o L-Ripley,​também são calculadas as intensidades para diferentes tamanhos de anel, mantendo a largura fixa.  
- 
-<WRAP center round box 80%> 
-{{ :​ecovirt:​roteiro:​o-ring.jpeg?​200 |}} 
-Figura: Implementação da estatística //O-ring//: contagem do número de pontos distantes de //i// ao longo do raio //r//. Extraído de Wiegand & Moloney (2004). 
- 
-</​WRAP>​ 
- 
-Logo, definimos $O(r)$ como:  
-$$ O_{(r)} = L_{(r)} - L_{(r-l)}$$ 
- 
-Onde: 
-  * $r -l$ : é o raio menos a largura do anel ((igual ao raio interno do anel)) 
-Na completa aleatoriedade espacial (CAE) $O(r) = \lambda$ (intensidade do padrão), quando o padrão é agregado $O(r) > \lambda$ e quando o padrão é homogêneo $O(r) < \lambda$. 
- 
- 
-<WRAP center round tip 60%> 
-As medidas $K_{(r)}$, $L_{(r)}$ ou $O_{(r)}$ ​ apresentam soluções analíticas teóricas para o padrão definido como processo Poisson ou Completa Aleatoriedade Espacial (CAE). Ou seja, quando a distribuições dos pontos no espaço estudado não é diferente do esperado pelo acaso. Para uma dada densidade de pontos conseguimos calcular esses valores teóricos para qualquer raio. Dessa forma, para interpretar o padrão espacial dos pontos observados precisamos: 
- 
-  * calcular os valores observados e o teóricos para CAE;  
-  * comparar esses valores; 
-  * definir quando uma diferença é ou não aceitável para afirmar que o padrão é diferente do aleatório; 
- 
-Para os dois primeiros tópicos acima, usamos as fórmulas e calculamos os valores. Para tirar a subjetividade do terceiro, podemos calcular intervalos de confiança ou gerar envelopes((equivalente a intervalo de confiança obtido por simulação numérica )) de confiança por simulações computacionais,​ para definir objetivamente o que é algo diferente do esperado para a CAE. 
- 
-</​WRAP>​ 
- 
- 
-===== Padrões de Pontos Simulados ===== 
- 
- 
-<WRAP round box center centeralign 60% > 
-<WRAP round safety >  
-**//​__Atividade 1:__//** 
-</​WRAP>​ 
-{{ :​ecovirt:​roteiro:​escala.jpg?​300 |}} 
-Qual processo gerou o padrão de pontos? 
-</​WRAP>​ 
- 
-==== Instruções gerais ==== 
- 
-  * 1. baixe os arquivos relacionados ao padrão espacial 01 **OU** 02 (você escolhe) __na mesma pasta em que o Programita esteja instalado__. Caso abra uma página mostrando os dados, clique no link com o botão direito do mouse para salvar o arquivo. Salve no formato "​.dat":​ 
-<WRAP center round box 80%> 
-//**__ Dados para Análise Espacial__**//​ 
-=== Padrão 1 ===  
-  * {{:​ecovirt:​roteiro:​padrao01all.dat|População (todos os indivíduos,​ sem distinguir adultos e jovens)}} 
-  * {{:​ecovirt:​roteiro:​padrao01par.dat|Parentais (somente os adultos)}} 
-  * {{:​ecovirt:​roteiro:​padrao01prole.dat|Prole (somente os jovens)}} 
-  * {{:​ecovirt:​roteiro:​padrao01bi.dat|Bivariado (todos os indivíduos,​ distinguindo adultos e jovens)}} 
- 
-=== Padrão 2 ===  
-  * {{:​ecovirt:​roteiro:​padrao02all.dat|População (todos os indivíduos,​ sem distinguir adultos e jovens)}} 
-  * {{:​ecovirt:​roteiro:​padrao02par.dat|Parentais (somente os adultos)}} 
-  * {{:​ecovirt:​roteiro:​padrao02prole.dat|Prole (somente os jovens)}} 
-  * {{:​ecovirt:​roteiro:​padrao02bi.dat|Bivariado (todos os indivíduos,​ distinguindo adultos e jovens)}} 
- 
-</​WRAP>​ 
-  
-  * caso não tenha o ''​programita''​ instalado, baixe o {{:​ecovirt:​roteiro:​programita.zip|programita aqui}} na mesma pasta do arquivo de dados; 
-  * descompacte o arquivo //​programita.zip//;​ 
-  * clique 2x para abrir o arquivo executável ''​ProgramitaJulio2006.exe''​. 
- 
- 
-Bem vindo(a) ao **Programita**! Agora vamos abrir os dados que iremos trabalhar. 
- 
- 
-O **Programita** aceita arquivos de texto das extensões .dat e .asc. São arquivos em formato de texto, separados por tabulação (ou espaço). Os arquivos de dados possuem a seguinte estrutura: 
- 
-** A primeira linha contém informações gerais sobre o arquivo de dados:** 
-  * valor mínimo da coordenada x; 
-  * valor máximo da coordenada x; 
-  * valor mínimo da coordenada y; 
-  * valor máximo da coordenada y; e 
-  * número total de indivíduos 
- 
-** A partir da segunda linha, estão os dados dos pontos que serão analisados:​** 
-  * primeira coluna com as coordenadas x dos indivíduos;​ 
-  * segunda coluna com as coordenadas y dos indivíduos;​ 
-  * no caso de dados univariados,​ a terceira coluna será sempre 1 e a quarta coluna sempre 0.  
-  * no caso de dados bivariados a terceira coluna tem os pontos dos indivíduos tipo A (adultos, por exemplo) identificados por 1 e do tipo B (jovens, por exemplo) identificados por 0 ;  
-  * ainda no caso de dados bivariados, a quarta coluna tem os pontos dos indivíduos do tipo A identificados por 0 e do tipo B identificados por 1 . 
- 
- 
-<WRAP center round box 80%> 
-{{ :​ecovirt:​roteiro:​ex_dados.png |}} 
-Fig. Exemplo de arquivo .dat no formato de uso no //​Programita//​. 
-</​WRAP>​ 
- 
-==== Padrão Univariado: todos os pontos ==== 
-  * 1.  Verifique se na janela //Input data file// estão aparecendo os arquivos .dat. Caso não esteja, **verifique se o arquivo executável do programita está na mesma pasta dos arquivos //​.dat//​**. ​ 
-<WRAP center round box 60%> 
-<WRAP center round important 60%> 
-Dependendo da configuração do seu navegador o arquivo salvo pode aparecer com uma extensão diferente (p.ex. "​.bin"​). Nesse caso é preciso mudar a extensão do arquivo para "​.dat"​. ​ 
-</​WRAP>​ 
- 
-</​WRAP>​ 
-  * 2. no menu à esquerda selecione o arquivo ** padrao"​0X"​all.dat**. No caso **X** vai ser 1 ou 2 dependendo da sua escolha; 
- 
- 
-<WRAP center round box 60%> 
-{{ :​ecovirt:​roteiro:​arquivos.png?​300 |}} 
-Figura. Janela de entrada de dados do //​Programita//​. 
-</​WRAP>​ 
-  * 3. Em //**How your data are organized**//​ selecione //​**List**//​ 
-  * 4. Vamos começar usando o L de Ripley então em //**Which method to use**// selecione //**Circle ou Ripley** (a depender da versão que foi baixada)// 
-  * 5. Em //**Select modus of data**// selecione //**List with coordinates no grid**//. Ao selecionar esta opção aparecerá uma janela com a opção //**Select a new cell size**//: ​ 
-<WRAP center round box 60%> 
-{{  :​ecovirt:​roteiro:​cell_size.png?​300 ​ |}}.  
- 
-</​WRAP>​ 
-  * 6. Caso tenha menos de 500 pontos, altere o //​**proposed cell size**// para 1. Caso contrário deixe no padrão do programa. 
-  * 7. Feito tudo isso, você deve estar assim: 
-<WRAP center round box 60%> 
- 
- 
-{{  :​ecovirt:​roteiro:​programita.jpg?​300 ​ |}} 
- 
-</​WRAP>​ 
-  * 8. Você pode agora respirar fundo e apertar o botão //​**Calculate index**//; 
- 
- 
-A saída visual do programa é um mapa onde os indivíduos aparecem em pontos vermelhos, seguindo as coordenadas do arquivo de dados. O gráfico no canto superior direito corresponde ao valor do L-Ripley para diferentes raios. Nessa saída gráfica é possível analisar como o padrão espacial varia de acordo com a escala. Para dados univariados,​ ignore o gráfico inferior. 
- 
- 
-Porém, olharmos apenas o formato da curva não é suficiente para afirmamos em que escalas a população é agregada. Para isso precisamos comparar o resultado observado com o padrão que seria gerado pela distribuição dos pontos completamente aleatório. Esse modelo nulo é chamado de **//​completa aleatoriedade espacial//​**. Para gerar esse modelo por simulação é necessário recolocar o mesmo número de pontos de forma aleatória na mesma área. Se fizermos isso, muitas e muitas vezes, é possível gerar um envelope de confiança (similar ao intervalo de confiança) no qual o padrão de distribuição aleatória é encontrado. Se os valores observados estão contidos dentro do envelope podemos concluir que nosso padrão não é diferente do aleatório. ​ 
- 
-Para fazer isso você deve: 
-  *  9. selecionar a opção **//​Calculate confidence limits//** e;  
-  * 10. na janela **//Select a null model//** selecionar o modelo nulo //**Pattern 1 and 2 random**//; 
-  * 11. verifique se sua tela está como a figura e clique novamente no botão //​**Calculate index**//. 
- 
- 
-<WRAP center round box 80%> 
-{{ :​ecovirt:​roteiro:​null_model.png |}} 
-</​WRAP>​ 
- 
-<WRAP center round box 60%> 
-<wrap hi>Caso a simulação esteja demorando muito </​wrap>​ 
-  * aperte o botão de //stop// ao lado do //Calculate index//; 
-  * selecione outro //"​modus of data"//​ e em seguida selecione novamente //list with coordenate,​...//;​ 
-  * na janela //Select a new cell size//, altere //proposed cell size // para 2; 
-  * na janela // Select a null model// altere //# simulations//​ para 20; 
-  * aperte novamente o botão //Calculate index//; 
-  ​ 
-</​WRAP>​ 
- 
- 
- 
-<WRAP center round important 80%> 
-//​**__Descreva o padrão observado__**//​ 
- 
-  ​ 
-O //​Programita//​ permite acompanhar graficamente a simulação ao longo do tempo ;-). É possível observar que a cada simulação é gerada uma distribuição aleatória dos indivíduos e recalculado os valores de L-Ripley. Ao final é gerado o gráfico com os valores observados a partir do arquivo de dados, acompanhado do envelope de confiança gerado a partir da simulação de completa aleatoriedade espacial. Valores fora do intervalo de confiança indicam a existência de um padrão espacial diferente do aleatório. 
- 
- 
-<WRAP round tip >  
-**//​__Dica:​__//​** ​ 
-Faça um **__//Print Screen//​__** dos seus resultados para salvar o gráfico de cada análise que fizer ao longo da prática. ​ 
-</​WRAP>​ 
-</​WRAP>​ 
- 
-  * 12. Faça o mesmo procedimento,​ porém em **//Which method to use//** selecione **//​Ring//​** 
-  * 13. Compare os resultados entre o L-Ripley e o O-Ring. ​ 
- 
-<WRAP round box center 80% > 
-<WRAP round notice > 
-**//​__Atividade__//​** 
-</​WRAP>​ 
-  * repita a análise com L-Ripley e O-Ring para os arquivos com:  
-      * os pontos dos adultos (parentais):​ //​padrao"​0X"​par.dat//​ e; 
-      * os pontos dos jovens (prole): //​padrao"​0X"​prole.dat//; ​ 
-  * interprete o resultado para cada tipo de ponto; 
-</​WRAP>​ 
-==== Padrão Bivariado: dois tipos de pontos ==== 
-O //​Programita//​ permite a análise de padrão de pontos de uma classe em relação a outra (por exemplo juvenis em relação a adultos). Para isso é necessário diferenciar os pontos no arquivo de dados, utilizando 0 ou 1 nas colunas 3 e 4, como mostra a figura abaixo, em um arquivo que distinguia indivíduos adultos de juvenis: 
-<WRAP center round box 80%> 
-{{ :​ecovirt:​roteiro:​ex_dados2.png?​700 |}} 
-</​WRAP>​ 
- 
- 
-Vamos agora analisar o padrão dos pontos associados (PROLE) em relação aos parentais (PAR), seguindo o mesmo procedimento anterior. ​ 
-  * 1. selecione o arquivo com a separação de classes de pontos parentais e associados: ​  //​padrao"​0X"​bi.dat//;  ​ 
-  * 2. em //**What do you want to do**// selecione a opção //​**Point-pattern analysis**//​ 
-  * 3. em //**How your data are organized**//​ selecione //​**List**//​ 
-  * 4. neste caso, estamos interessados na análise do padrão em escala cumulativa para entender até que distância há agregação,​ por isso, em //Which method to use// selecione **Circle** ou **Ripley** (a depender da versão que estiver usando) ​   
-  * 5. em //**Select modus of data**// selecione //**List with coordinates no grid**// ​ 
-  * 6. para testarmos se existe agregação dos pontos PROLE em relação ao PAR ,  utilizaremos o envelope de confiança. Selecione a opção //​**Calculate confidence limits**// e selecione o modelo nulo //**Pattern 1 fix, 2 random**//. 
-  * 7. rode a análise apertando: //​**Calculate index**// 
-  * 8. interprete os resultados. **Obs.: o gráfico que mostra o padrão de associação é o inferior, denominado "​Bivariate L-function(Ripley)"​. O gráfico superior é o mesmo que o gráfico do padrão tipo A univariado (no nosso caso, o padrão dos adultos), com pequenas diferenças nos limites do eixo Y. 
- 
- 
- 
-<WRAP center round box 80%> 
-//​**__Descubra o algoritmo__**//​ 
- 
-Algoritmo é uma sequência de passos para executar uma tarefa. Os pontos dos arquivos de dados foram gerados por um algoritmo muito simples em duas fases: primeiro foram gerados os pontos parentais e em seguida os pontos associados (prole). Descreva uma sequencia de tarefas ((p.ex: gerar 10 valores de x a partir de uma distribuição aleatória uniforme de 0 a 100; gerar  valores de uma sequência de 10 a 90 a cada intervalo de 5 como o y....  )) que seria capaz de gerar a distribuição de pontos (incluindo ambas classes de pontos) que você observou a partir do seu arquivo de dados. ​ 
- 
-</​WRAP>​ 
------- 
------- 
-===== Distribuição Espacial de Palmitos na Restinga ===== 
- 
-{{:​ecovirt:​roteiro:​palmito00.jpg?​300 ​ |}} 
-O Palmiteiro (//Euterpe edulis// Mart.) é uma espécie muito característica das florestas atlânticas e costuma ocorrer com densidades altas em áreas mais preservadas. Vamos agora analisar os dados referentes a uma população de palmitos que ocorre em uma parcela de floresta de Restinga na Ilha do Cardoso, Cananéia -SP. Os dados foram coletados nos anos de 2009/2010 em uma área de 10,24ha (320m x 320m). 
- 
-Preparamos três arquivos no formato lido pelo //​Programita//:​ 
-  - dados de indivíduos juvenis (diâmetro do tronco entre 1 e 5 cm): {{ :​ecovirt:​roteiro:​juvenil.dat |}} 
-  - dados de indivíduos adultos (diâmetro do tronco > 5 cm): {{ :​ecovirt:​roteiro:​adulto.dat |}} 
-  - juvenis e adultos (padrão 1 adulto, padrão 2 juvenil): {{:​ecovirt:​roteiro:​juvenil_adulto.dat|}} 
-\\ 
-\\ 
- 
-Utilizando as ferramentas disponíveis no //​Programita//​ para descrever os padrões espaciais: 
-  * da população total de palmito; 
-  * apenas dos juvenis e; 
-  * apenas dos adultos. ​ 
-Investigue se a distribuição dos juvenis está associada a dos adultos. ​ 
- 
-<WRAP center round box 60%> 
-//​**__Padrões & Processos__**//​ 
-Junte-se em um grupo de 2 a 4 alunos e discuta quais possíveis processos poderiam gerar os padrões descritos. 
- 
-</​WRAP>​ 
-  ​ 
  
ecovirt/roteiro/pad_spat.txt · Última modificação: 2022/09/27 12:40 (edição externa)